terça-feira, 4 de novembro de 2025

BlackRock movimenta US$ 293 milhões em Bitcoin e Ethereum para a Coinbase em meio à turbulência cripto e prepara expansão global

BlackRock movimenta US$ 293 milhões em Bitcoin e Ethereum para a Coinbase em meio à turbulência cripto e prepara expansão global

Transferência bilionária ocorre enquanto o mercado de criptomoedas enfrenta forte pressão vendedora e a BlackRock anuncia nova ETF...

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Em meio a uma das semanas mais voláteis do ano para o mercado cripto, a BlackRock, maior gestora de ativos do mundo, movimentou US$ 293 milhões em Bitcoin e Ethereum para a Coinbase. Essa operação aconteceu em um contexto de grande turbulência, com o Bitcoin despencando abaixo de US$ 100 mil e as principais criptomoedas enfrentando resgates recordes em ETFs. Além disso, a BlackRock anunciou o lançamento de sua ETF de Bitcoin na Austrália, mostrando uma estratégia que une expansão regulatória global e movimentos de bastidores altamente monitorados pelo mercado.

Mercado Cripto sob forte pressão

O clima recente no universo das criptomoedas é de cautela e realização de lucros. O Bitcoin, principal referência mundial, acumula desvalorização superior a 20% em relação ao topo histórico de US$ 126.200 marcado em outubro, oficialmente entrando em território de bear market. Na última terça-feira, a moeda chegou a negociar brevemente abaixo de US$ 100 mil, algo que não acontecia desde junho. Apesar da leve recuperação, o sentimento de incerteza predomina.

A pressão vendedora é intensificada pela saída de grandes volumes dos ETFs. Nos últimos quatro dias, fundos negociados em bolsa lastreados em Bitcoin e Ethereum registraram resgates superiores a US$ 1,34 bilhão. O destaque negativo vai para o IBIT, ETF da própria BlackRock, que sozinho viu saídas de mais de US$ 186 milhões em apenas um dia. Esses dados apontam para um reposicionamento institucional diante do cenário macroeconômico instável e sinais técnicos de fraqueza dos ativos digitais.

A movimentação da BlackRock: venda ou redistribuição estratégica?

A transferência de mais de US$ 293 milhões em criptoativos para uma das maiores exchanges do mundo, a Coinbase, acendeu o alerta dos analistas de blockchain. Foram 2.042,8 Bitcoins (equivalentes a cerca de US$ 213,5 milhões) e 22.681 Ethereum (aproximadamente US$ 79,8 milhões), em um momento delicado para o mercado.

Embora concentrar ativos em corretoras muitas vezes seja interpretado como estratégia de venda ou liquidez iminente, alguns analistas chamam atenção para a dinâmica sofisticada da BlackRock, que pode estar aproveitando o momento volátil para rebalancear posições, executar operações OTC, ou preparar novos produtos financeiros ligados ao universo cripto. Essa ambiguidade reforça a leitura de que grandes players atuam nos bastidores com estratégias de longo prazo, mesmo em meio a movimentos bruscos de preço.

Expansão global: ETF de Bitcoin chega à Austrália

Em paralelo à transferência bilionária, a BlackRock anunciou a chegada de seu fundo IBIT ao mercado australiano, previsto para meados de novembro. Com taxa de administração de 0,39%, a listagem tornará a Austrália o quarto país — ao lado de EUA, Alemanha e Suíça — a contar com acesso regulado ao ETF de Bitcoin da gestora. Segundo Tamara Stats, líder de clientes institucionais na BlackRock Australásia, a decisão reflete o apetite crescente de investidores institucionais e o compromisso em democratizar o acesso ao cripto através de veículos tradicionais e seguros.

Tendências e perspectivas: queda é oportunidade?

Apesar do cenário de curto prazo pressionado, muitos especialistas lembram que novembro é historicamente favorável para o Bitcoin, com médias de retorno acima de 40% ao longo da última década. Ainda assim, os dados mais recentes indicam queda no volume de compras institucionais – marcando a primeira vez em sete meses que este patamar ficou abaixo da quantidade diária minerada. Isso pode sugerir uma pausa nos grandes aportes, mas também abre espaço para entrada de novos investidores aproveitando os preços depreciados.

No campo técnico, analistas identificam padrões de topo (head and shoulders) e indicadores de fluxo de dinheiro em baixa, o que reforça a cautela no curto prazo. A possibilidade de novos recuos até a faixa de US$ 89,9 mil não está descartada, conforme apontam projeções técnicas.

Conclusão

A recente movimentação da BlackRock evidencia que, mesmo diante das oscilações extremas e do pessimismo momentâneo, o mercado cripto segue como peça central nas estratégias dos maiores players globais. Se por um lado a forte pressão vendedora e a saída de recursos dos ETFs preocupam, por outro, a consolidação de produtos institucionais em novas regiões e o interesse de gigantes financeiros apontam para uma tendência de maturação e integração gradual dos ativos digitais ao universo financeiro tradicional.

Aos investidores individuais e entusiastas, o recado é de cautela e estratégia: entender os ciclos, acompanhar os movimentos dos grandes players — e, acima de tudo, não perder de vista o potencial disruptivo das criptomoedas em médio e longo prazo.

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