Fugaku Supercomputer revela o papel da energia escura na formação de galáxias

Simulações inéditas desafiam modelos padrão e sugerem que a energia escura evolui no Universo
Utilizando o supercomputador japonês Fugaku, pesquisadores conduziram uma das maiores simulações cosmológicas já realizadas para investigar como a energia escura influencia a formação das estruturas mais massivas do cosmos.
Os resultados surpreenderam ao mostrar que mudanças na densidade de matéria têm um impacto ainda maior na arquitetura cósmica do que variações diretas na energia escura. Quando parâmetros atuais observados pelo projeto DESI foram aplicados, a previsão da quantidade de aglomerados de galáxias aumentou em até 70%, sugerindo que a energia escura pode ser dinâmica e evoluir ao longo do tempo, contrariando o modelo cosmológico padrão.
Essas simulações desafiam os paradigmas tradicionais, indicando que a densidade de matéria, calibrada com dados recentes do DESI, altera profundamente a quantidade e o tamanho das estruturas cósmicas. O estudo aponta até 70% mais aglomerados massivos no início do Universo do que o estimado anteriormente.
A pesquisa, publicada em Physical Review D, também identificou mudanças significativas nas oscilações acústicas de bárions — usadas como uma “régua cósmica”. Esses resultados coincidem com as últimas medições do DESI, fortalecendo a ideia de que nosso entendimento sobre a origem e o destino do Universo pode estar prestes a ser revisado.
“O supercomputador Fugaku está projetando uma nova luz sobre um dos maiores mistérios da cosmologia moderna: a natureza da energia escura.”
Se confirmadas, essas descobertas podem marcar o início de uma nova era na cosmologia, onde a energia escura deixa de ser vista como uma constante imutável para se tornar uma força em evolução, moldando o futuro do cosmos.
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