Americans Fear AI Displacing Workers: Pesquisa Reuters/Ipsos Revela Preocupações em 2025

71% dos americanos temem perder empregos para a Inteligência Artificial, enquanto 77% se preocupam com a desinformação política gerada por IA
Uma nova pesquisa da Reuters/Ipsos mostra que a maioria dos americanos teme o impacto da Inteligência Artificial no mercado de trabalho, na política e até no consumo de energia. Este artigo explora os dados do estudo e analisa como essas preocupações moldam o futuro da IA nos Estados Unidos e no mundo.
1. Introdução: O avanço da IA e a ansiedade social
A Inteligência Artificial deixou de ser apenas um recurso de inovação tecnológica e passou a ocupar um papel central nas discussões sobre economia, política e sociedade. Nos Estados Unidos, uma pesquisa realizada pela Reuters/Ipsos em agosto de 2025 revelou números alarmantes sobre a percepção popular em relação ao impacto da IA. Os resultados refletem tanto entusiasmo pelas suas possibilidades quanto medo sobre suas consequências.
2. Os números que preocupam
- 71% dos americanos acreditam que a IA pode substituir permanentemente trabalhadores em diversos setores.
- 77% temem o uso da IA para gerar desinformação política, como deepfakes e manipulação de notícias.
- 61% estão preocupados com o alto consumo de energia necessário para manter sistemas de IA avançados.
- 48% se opõem ao uso de IA para definir alvos militares, enquanto apenas 24% apoiam a prática.
- 66% temem que a IA substitua companheiros humanos em interações sociais.
3. Medo do desemprego estrutural
O dado mais marcante da pesquisa é o de que 7 em cada 10 americanos acreditam que a IA pode eliminar empregos de forma permanente. Esse receio não é infundado: áreas como atendimento ao cliente, redação de conteúdos, logística, transportes e até saúde já estão passando por uma transformação acelerada. A automação de processos e o uso de sistemas inteligentes levantam a questão: quais empregos realmente estarão seguros na próxima década?
4. Desinformação política: uma ameaça à democracia
Outro ponto crítico é a preocupação com a desinformação política alimentada por IA. Tecnologias como deepfakes, geradores de texto e bots de redes sociais podem criar cenários de manipulação em massa, especialmente em períodos eleitorais. O dado de que 77% dos entrevistados temem esse fenômeno reforça a necessidade de regulação urgente e transparência no uso da IA em campanhas políticas.
5. O impacto ambiental da IA
Enquanto muitos se concentram nas implicações sociais, 61% dos entrevistados apontaram a questão energética. Treinar modelos avançados de IA exige imensa capacidade computacional, resultando em consumo energético elevado. Em tempos de crise climática, o equilíbrio entre inovação tecnológica e sustentabilidade se torna uma pauta essencial.
6. Desconfiança nas instituições
A pesquisa também mostra um dado preocupante: a maioria dos americanos não confia nas empresas de tecnologia ou no governo para regular a IA de forma responsável. Essa falta de confiança amplia o senso de vulnerabilidade e gera a percepção de que a sociedade pode estar caminhando para um cenário de riscos sem controle.
7. Perspectivas para o futuro
Apesar dos medos, a IA também traz benefícios inegáveis. Ela pode aumentar a produtividade, gerar novas oportunidades de negócios, auxiliar em pesquisas médicas e impulsionar a educação. O desafio está em encontrar um equilíbrio entre inovação e ética, garantindo que a tecnologia seja utilizada para o bem comum, sem comprometer empregos, segurança política ou sustentabilidade.
8. O que pode ser feito?
- Governos: criar legislações claras para limitar o uso da IA em manipulação política e militar.
- Empresas: investir em responsabilidade social e programas de requalificação para trabalhadores afetados.
- Sociedade: fomentar a educação digital e a conscientização sobre o uso ético da IA.
9. Conclusão
A pesquisa da Reuters/Ipsos evidencia que a IA é vista como uma ferramenta de duplo impacto: de um lado, traz avanços sem precedentes; de outro, desperta medo em grande parte da população. O futuro dependerá de como governos, empresas e cidadãos decidirão lidar com os riscos e as oportunidades dessa revolução tecnológica.
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